Fools

"Normalmente um depressivo sente uma culpa atroz por sentir o que sente, por pensar o que pensa. E tenta incorporar no seu discurso algum otimismo, alguma positividade."

Jah fiz mto isso. E ainda faço pq acho mesmo que o positivo atrai positivo e o negativo atrai negativo. Mas aqui eu vou contar os detalhes sórdidos do meu eu mais obscuro. Vou escrever o que sinto sobre essa porcaria de doença que me ronda no momento.

Parcialmente retirado do blog: depressaodepre.blogspot

quinta-feira, 7 de março de 2013

Depois da Morte o que há para o suicida? Ao final...







http://www.vidaemorte.org/umbral/o-que-acontece-com-o-suicida.html - Artigo interessante para quem é espírita,,,

Então, eu acredito nisso e por isso morro de medo desse desconhecido, e talvez por isso nunca tive coragem nem nos meus momentos de insanidade e surto... Tentei, mas não "tentei"... Quem quer faz, não ameaça fazer... É verdade... Sei lá...

Não tenho como descrever o que sinto  num momento de surto, É como se minha razão se ausentasse do meu corpo e eu estivesse dominada por forças obscuras, não sou eu, é um monstro se contorcendo de dor, dor na alma...

Mas se a dor da alma não acaba com a morte física, pra que entao se suicidar?

No meu caso, que acredito na existência no Vale dos Suicidas, não o faço por medo, medo de minha crença ser real... Mas há momentos que a lucidez me foge... São nesses momentos que a vontade aparece... Ela aparece aliada a culpa que sinto pelo simples fato de pensar numa coisa dessas, quando há tantas pessoas, ao meu redor inclusive lutando para sobreviver...

Que direito tenho eu deacabar com a minha propria vida e deixar minha familia sozinha, sofrendo mais ainda, mais dilacerada do que já, é capaz de desencadear suicidio em massa, entre eles, ou não... Sempre me achei  O FORTE, vai ser sempre fui um fraco blindado de forte...

Num desses momentos de insanidade tentarei escrever tudo que sinto, meu desespero por estar sozinho, o pensamento pecaminoso que nao sai da minha cabeça, por mais que eu o expulse... Chega a pegar a faca, me auto-mutilo.... Mas de leve, não deixo marcas... é o suficiente para sentir a dor física e esquecer a dor do meu espírito.

Me sinto culpado por pensar e sentir essas coisas, escrever então é admitir pra mim mesmo que de fato essas coisas são reais e passam pela inha cabeça...

Nao consigo vislumbrar a hipótese de alguém que me conhece ler isto... Seria embaraçoso, para eles inacreditável... Minha família então, uns ririam, outros temeriam...

Tento nao ser egoista, mas as pessoas sao tao egoistas em seus sentimentos que me dou ao luxo de cometer alguns pecdos e errar... errar feio com quem nao merece, pois nao consigo ignorar a dor daqueles que amo acima de tudo...

Tem uma pessoa com uma linda alma na minha vida... Uma alma cheia de acervos sentimentais, mas ela é pura... Convive diariamente comigo, e acho que foi ela que me impediu de cometer loucuras, nos momentos de insanidade, quando a razão desaparece da minha mente.

Amor, eu te amo. Me perdoe por todo o mal que te causei e ainda vou causar... Que seus olhos nunca sejam capazes de enxergar o monstro que sou, o ser egoísta e mesquinho... Tudo que os 4 fazem comigo e faço com vc. Não eh justo. Vc merece mais, mas nao abro mão de vc, pois eh por vc que ainda respiro, porque é a sua ajuda diária que ainda me dá um mínimo de forças...

às vezes sinto que os remedios nao estao fazendo efeito, mas eu preciso acreditar!


PRECISO ACREDITAR!!!

Depois da Morte o que há para o suicida?  Aqui

Estudemos, agora, o quadro geral da situação dos trânsfugas da vida, após a morte.

A ilusão do suicida é de que, com a extinção do corpo, cessam problemas e dores, mas a palavra de André Luiz, revestida da melhor essência doutrinária, informa que sai ele do sofrimento, PARA ENTRAR NA TORTURA...

Relatos de antigos suicidas e obras especializadas, de origem mediúnica, falam-nos, inclusive, de vales sinistros, onde se congregam, em tétricas sociedades, os que sucumbiram no auto-extermínio.

Nessas regiões, indescritíveis na linguagem humana, os quadros são terríveis.

Visão constante das cenas do suicídio, seu e de outrem.

Recordação, aflitiva, dos familiares, do lar distante, dolorosamente perdidos na insânia.

Saudade da vida - vida que o próprio suicida não soube valorizar, por lhe haver faltado um mais de confiança na ajuda de Deus, que tem sempre o momento adequado para chegar...

Outras vezes, solidão, trevas, pesadelos horrendos, com a sensação, da parte do infeliz, de que se encontra "num deserto, onde os gritos e gemidos têm ressonâncias tétricas".

Os mais variados efeitos psicológicos e as mais diversas repercussões morais tornam a presença do suicida, no mundo espiritual, um autêntico inferno, onde estagiará não sabemos quanto tempo, tudo dependendo de uma série de fatores que não temos condições para aprofundar, eis que inerentes à própria Lei de Justiça.

Ataques de entidades cruéis.

Acusações e blasfêmias.

Sevícias e sinistras gargalhadas povoam a longa noite dos que não tiveram coragem para enfrentar o tédio, a calúnia, o desamor, a desventura...

Se pudessem os homens levantar uma nesga da Vida Espiritual e olhar, à distância, as cenas de torturante sofrimento a que são submetidos os suicidas, diminuiriam, por certo, as estatísticas, mesmo nos mais conturbados e infelizes continentes.

O Espiritismo, descortinando tais horizontes, dizendo aos homens que a vida é patrimônio de Deus, que lhes não cabe destruir, cumprirá na Terra sua augusta missão de acabar com os suicídios.


E agora, afinal, apreciemos as conseqüências com vistas às futuras existências.

Se a tortura do Espírito, após o suicídio, é horrível, seu retorno ao mundo terreno, pela reencarnação, far-se-á na base das mais duras penas.

Reencarnações frustradas, isto é, que se interromperão quando maior for o desejo de viver, o "anseio de vida"- vida que ele não teve fé suficiente para valorizar.

No capítulo das enfermidades impiedosas, preferível darmos a palavra a Emmanuel, que, em notável estudo, sintetizou todas as conseqüências:

"Os que se enveneneram, conforme os tóxicos de que se valeram, renascem trazendo as afecções valvulares, os achaques do aparelho digestivo, as doenças do sangue e as disfunções endócrinas, tanto quanto outros males de etiologia obscura; os que incendiaram a própria carne amargam as agruras da ictiose ou do pênfigo; os que se asfixiaram, seja no leito das águas ou nas correntes de gás, exibem processo mórbidos das vias respiratórias, como no caso do enfisema ou dos cistos pulmonares; os que se enforcaram carreiam consigo os dolorosos distúrbios do sistema nervoso, como sejam as neoplasias diversas e a paralisia cerebral infantil; os que estilhaçaram o crânio ou deitaram a própria cabeça sob rodas destruidoras, experimentam desarmonias da mesma espécie, notadamente as que se relacionam com o cretinismo, e os que se atiraram de grande altura reaparecem portando os padecimentos da distrofia muscular progressiva ou da osteíte difusa.

Segundo o tipo de suicídio, direto ou indireto, surgem as distonias orgânicas derivadas, que correspondem a diversas calamidades congênitas, inclusive a mutilação e o câncer, a surdez e a mudez, a cegueira e a loucura, a representarem terapêutica providencial na cura da alma."

O suicídio, longe de ser a porta da salvação, é o sombrio pórtico de inimagináveis torturas.

Que nenhum ser humano, em lendo estas considerações doutrinárias, homem ou mulher, consinta a permanência em sua mente, UM INSTANTE SEQUER, da sinistra idéia de exterminar a própria vida, a fim de evitar que, sob o estímulo e a indução de adversários cruéis, venha a cometer a mais grave das infrações às leis divinas.

Este o apelo que o Espiritismo, por seus humildes expositores, faz descer sobre os corações sofredores.


Quais as primeiras impressões dos que desencarnam por suicídio?

A primeira decepção que os aguarda é a realidade da vida que se não extingue com as transições da morte do corpo fisíco, vida essa agravada por tormentos pavorosos , em virtude de sua decisão tocada de suprema rebeldia.

Suicidas há que continuam experimentando os padecimentos físicos da última hora terrestre , em seu corpo somático, indefinidamente. Anos a fio , sentem as impressões terríveis do tóxico que lhes aniquilou as energias , a perfuração do cérebro pelo corpo estranho partido da arma usada no gesto supremo, o peso das rodas pesadas sob as quais se atiraram na ânsia de desertar da vida, a passagem pelas águas silenciosas e tristes sobre os seus despojos, onde procuraram o olvido criminoso de suas tarefas no mundo e , comumente, a pior emoção do suicida é a de acompanhar , minuto a minuto , o processo da decomposição do corpo abandonado no seio da terra , verminado e apodrecido. 
De todos os desvios da vida humana o suicídio é , talvez, o maior deles pela sua característica de falso heroísmo, de negação absoluta da lei do amor e de suprema rebeldia à vontade de Deus , cuja justiça nunca se fez sentir , junto aos homens , sem a luz da misericórdia.

http://www.sosdepressao.com.br/suicidio.htm

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